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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Receita: carga tributária de 2010 atinge 33,56% do PIB

Aumento em relação a 2009 foi de 0,42 ponto percentual

Imposto de Renda: a fome do leão Em 2010, somente na carga tributária dos estados houve uma redução em relação a 2009 (Getty Images)
Segundo dados da Receita, os impostos que registraram a maior elevação em relação ao PIB foram: Cofins, IPI e IOF
A carga tributária subiu para 33,56% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela Receita Federal. O crescimento foi de 0,42 ponto porcentual ante 2009, quando a carga tributária foi de 33,14% do PIB. A Receita informou que, para o cálculo da carga tributária, foi considerado um PIB de 3,674 trilhões de reais e uma arrecadação tributária bruta (União, Estados e municípios) de 1,233 trilhão de reais.
A Receita informou ainda que o PIB de 2010 teve um crescimento de 7,5% em relação a 2009, enquanto a arrecadação tributária, nos três níveis de governo, subiu 8,9% no ano passado em relação a 2009. O órgão revisou a carga tributária de 2009, que, na divulgação original, em setembro do ano passado, era de 33,58% do PIB.
Somente na carga tributária dos estados, em 2010, houve uma redução em relação a 2009. A carga dos estados caiu para 8,47% do PIB no ano passado ante 8,48% em 2009. A União foi responsável por uma carga tributária de 23,46% do PIB em 2010 ante 23,14% em 2009. Já os municípios elevaram a carga tributária de 1,52% do PIB em 2009 para 1,63% no ano passado.
Segundo dados da Receita, os impostos que registraram a maior elevação em relação ao PIB foram: Cofins (aumento de 0,14 p.p), IPI (aumento de 0,14 p.p) e Imposto sobre Operações Financeiras - IOF (aumento de 0,12 p.p). Por outro lado, o peso do ICMS na carga tributária caiu 0,04 ponto porcentual em relação a 2009. Também tiveram redução em relação ao PIB a carga tributária da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto de Renda.
A Receita informou que a variação expressiva do IOF está relacionada ao aumento da alíquota nas operações cambiais para frear a entrada de capitais de curto prazo. A maior arrecadação da Cofins e do IPI, informa a Receita, está "fortemente vinculada ao crescimento da economia brasileira".
(Com Agência Estado)

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